Venda de casas está em quedaA venda de casas está em queda acentuada no Algarve, atingindo valores negativos em torno dos 30% nalguns concelhos em comparação com 2007. A situação está a preocupar os mediadores imobiliários e a provocar rombos de milhões de euros nos cofres das autarquias, nomeadamente devido à redução de receitas do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT).
Sérgio Martins, presidente da direcção do Sul da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), refere que os sinais de crise já se vinham a adensar desde há quatro anos. Numa região em que o mercado da segunda habitação assume um peso muito significativo, o dirigente da APEMIP faz questão de frisar que a quebra "não se deve apenas à crise financeira, mas a vários factores". E aponta, como exemplo, a depreciação da libra face ao euro, que desmotiva a compra de casas por parte de muitos ingleses.
Portimão é um dos concelhos mais castigados. A redução do volume de negócio imobiliário traduziu-se, até Outubro, numa perda de 3,8 milhões de euros de IMT para a autarquia, em comparação com idêntico período de 2007, o que significa uma descida de cerca de 30%. Em valor absoluto, Loulé é o município mais penalizado da região, com uma quebra de dez milhões (menos 25%).
O principal município turístico também não escapou à crise. Albufeira contabiliza uma quebra de três milhões de euros na facturação (descida de 15%). Em Lagos entraram este ano nos cofres da Câmara menos 2,4 milhões (queda de quase 17%) e em Lagoa a redução foi maior: 2,9 milhões (28%).
Os valores arrecadados através do IMT representam uma fatia importante dos orçamentos camarários, atingindo mais de 20% do total de receitas das autarquias em alguns concelhos do litoral.
PORMENORES
VALORES
Loulé recebeu até Outubro do ano passado 40 milhões de euros do IMT e este ano 30. Albufeira passou de 20 para 17 milhões, Lagos de 14,5 para 12,1, Portimão de 12,7 para 8,9 e Lagoa de 10,3 para 7,4.
DIFICULDADES
José Inácio Marques, presidente da Câmara de Lagoa, diz que, devido à quebra de receitas das autarquias algarvias (que não apenas as do IMT), algumas correm mesmo o risco de entrar em situação de falência técnica.
Sérgio Martins, presidente da direcção do Sul da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), refere que os sinais de crise já se vinham a adensar desde há quatro anos. Numa região em que o mercado da segunda habitação assume um peso muito significativo, o dirigente da APEMIP faz questão de frisar que a quebra "não se deve apenas à crise financeira, mas a vários factores". E aponta, como exemplo, a depreciação da libra face ao euro, que desmotiva a compra de casas por parte de muitos ingleses.
Portimão é um dos concelhos mais castigados. A redução do volume de negócio imobiliário traduziu-se, até Outubro, numa perda de 3,8 milhões de euros de IMT para a autarquia, em comparação com idêntico período de 2007, o que significa uma descida de cerca de 30%. Em valor absoluto, Loulé é o município mais penalizado da região, com uma quebra de dez milhões (menos 25%).
O principal município turístico também não escapou à crise. Albufeira contabiliza uma quebra de três milhões de euros na facturação (descida de 15%). Em Lagos entraram este ano nos cofres da Câmara menos 2,4 milhões (queda de quase 17%) e em Lagoa a redução foi maior: 2,9 milhões (28%).
Os valores arrecadados através do IMT representam uma fatia importante dos orçamentos camarários, atingindo mais de 20% do total de receitas das autarquias em alguns concelhos do litoral.
PORMENORES
VALORES
Loulé recebeu até Outubro do ano passado 40 milhões de euros do IMT e este ano 30. Albufeira passou de 20 para 17 milhões, Lagos de 14,5 para 12,1, Portimão de 12,7 para 8,9 e Lagoa de 10,3 para 7,4.
DIFICULDADES
José Inácio Marques, presidente da Câmara de Lagoa, diz que, devido à quebra de receitas das autarquias algarvias (que não apenas as do IMT), algumas correm mesmo o risco de entrar em situação de falência técnica.