Humor nacional perde o mestre
Costumava dizer que uma piada levava horas a ser feita e se esgotava num instante. Aos 79 anos, Raul Solnado parou de rir: morreu ontem de manhã, vítima de doença cardiovascular grave, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
A gargalhada foi a sua arma em mais de meio século de carreira, com marcas fortes na televisão, teatro e cinema. As piadas fintaram a censura, brincaram com a guerra, entraram na farsa, na revista e no concurso popular.
Lisboeta de gema, do bairro da Madragoa, conservou sempre o ar traquina de miúdo e começou no teatro amador, em 1947, onde disse ter sido o actor António Silva quem puxou por si. Depois de se estrear no palco do Maxime, Solnado marcou o humor graças ao monólogo ‘A Guerra de 1908’, depois editado em disco e que se tornou êxito em 1962. Leia Mais......
A gargalhada foi a sua arma em mais de meio século de carreira, com marcas fortes na televisão, teatro e cinema. As piadas fintaram a censura, brincaram com a guerra, entraram na farsa, na revista e no concurso popular.
Lisboeta de gema, do bairro da Madragoa, conservou sempre o ar traquina de miúdo e começou no teatro amador, em 1947, onde disse ter sido o actor António Silva quem puxou por si. Depois de se estrear no palco do Maxime, Solnado marcou o humor graças ao monólogo ‘A Guerra de 1908’, depois editado em disco e que se tornou êxito em 1962. Leia Mais......
1 commentaire:
Perdeu-se mais um homem por quem os portuguêses tinham uma certa ternura, se os politiqueiros podessem fazer o mesmo os portuguêses de certeza que agradeciam, mais os homens como este os portuguêses choram.
Pesames a familia.
Manuel Dias Pereira
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