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mercredi 3 septembre 2008

Críticas de jogadores afastaram Baía da selecção

Livro. Novos dados sobre a exclusão do ex-guarda-redes portista
Queixas de jogadores da selecção nacional sobre Vítor Baía e mostrar que não cedia a pressões exteriores são as duas razões avançadas no livro Luiz Felipe, o homem por trás de Scolari para o técnico brasileiro nunca ter convocado o ex-guarda-redes portista enquanto treinou Portugal. No livro, da autoria de José Carlos Freitas, actualmente jornalista do Record e antigo assessor de imprensa da FPF entre Agosto de 1999 e Abril de 2003, revela-se que Scolari manteve conversas individuais com quase todos os jogadores da selecção nos seus primeiros meses de trabalho e que terá escutado várias queixas sobre o actual director das relações internacionais do FC Porto. Essas críticas, segundo o autor, terão feito Scolari pensar que o regresso de Baía à equipa seria um foco de instabilidade. Outra explicação avançada, foram as palavras de José Mourinho quando Scolari prescindiu de Baía na primeira convocatória. Na altura técnico do FC Porto, Mourinho disse que Baía era "com alguma distância o melhor guarda-redes português". Scolari encarou isso como uma interferência no seu trabalho e sentiu que se convocasse Baía "estaria a dar um sinal de cedência a pressões exteriores", diz o autor do livro.A obra, que será distribuída na próxima terça-feira, revela ainda que Sérgio Conceição foi afastado devido a excessos de linguagem na forma como se dirigia à equipa técnica, que Scolari rejeitou em Abril de 2007 uma abordagem do seu actual clube, o Chelsea (na altura treinado por Mourinho) e que o técnico tinha uma cláusula no contrato com a FPF que o obrigava a pagar três milhões de euros se quebrasse o vínculo antes de Dezembro de 2007 (quando se decidiu o apuramento para o Euro 2008). Se fosse a FPF a querer despedir Scolari, então este seria indemnizado em 300 mil euros.

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