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mardi 2 septembre 2008

Portugal - Lisboa. Prédio da Cofina origina processo contra Câmara

Moradores afirmam que estão "emparedados" pelo novo edifício Quarta-feira há uma reunião da câmara na freguesia em causa Um grupo de moradores da Rua Mateus Vicente, em Benfica, vai interpor uma acção judicial contra a Câmara Municipal de Lisboa devido à construção da nova sede da Cofina (grupo de que fazem parte títulos como Correio da Manhã ou Sábado), na Rua José Maria Nicolau, em frente ao Estádio da Luz, afirmou ao DN uma das moradoras, que prefere manter o anonimato."Não aceitamos as respostas que nos deram", afirma a moradora, cuja vista foi tapada pela construção do edifício, que tem já quatro andares. Esta responsável explicou ainda que o caso vai ser avaliado por um advogado e que, para já, o processo judicial será apenas contra a CML, já que os moradores não sabem se têm "algum motivo contra a Cofina".Quando comprou a casa, foi dito à moradora que o prédio que seria construído no terreno em frente ao terraço não teria mais de dois andares. Só que o edifício da Cofina tem actualmente quatro pisos. "Nós vamos ficar emparedados". O projecto do prédio - que pertence à empresa Torres da Luz, da qual Paulo Fernandes, presidente da Cofina, é administrador - foi aprovado pela CML a 31 de Janeiro deste ano.Devido aos protestos dos moradores, a Polícia Municipal de Lisboa foi fiscalizar a obra, no dia 31 de Julho, e e elaborou um relatório em que propõe o embargo. A recomendação da Polícia foi remetida a Manuel Salgado, vice-presidente da CML e vereador do Urbanismo que, em declarações ao Expresso, afirmou ser "despropositado o embargo". Até ao fecho desta edição, não foi possível contactar o arquitecto.Ao DN, fonte oficial da Cofina afirma que "o edifício que a empresa Torres da Luz está a promover em Lisboa, possui todas as licenças e preenche todos os requisitos necessários ao desenvolvimento do projecto. Quer ao nível da cércea, quer da área de construção ou da volumetria, está em conformidade com as licenças emitidas pelas autoridades responsáveis".Para quarta-feira está marcada uma reunião pública descentralizada da CML, que se destina ao munícipes das freguesias de Carnide e São Domingues de Benfica (esta última abrange o prédio em questão). O grupo de moradores dos prédios em volta, que reúne já cerca de 400 pessoas, vão tentar expor o caso. "Nós vamos à reunião se eles nos deixarem", conclui a moradora. Com P.B.
JN

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