Folga de coveiro impede funeralUm defunto teve de esperar pelo dia seguinte para ser enterrado, porque o coveiro de Riomeão, Santa Maria da Feira, estava de férias e tinha ido participar numa prova de cicloturismo em Fátima. Os familiares estão revoltados porque não sabiam de nada, mas a Junta alega que avisou uma das irmãs e que esta não disse nada a ninguém.
João Anselmo Rodrigues Fernandes tinha 45 anos e morreu com um cancro na garganta no dia 22 de Agosto. As cerimónias fúnebres foram marcadas para o dia 24 (domingo). Após a missa de corpo presente a urna rumou ao cemitério, mas qual não foi o espanto da família quando o agente da funerária lhes disse que afinal não iria ser sepultado no momento, "porque o coveiro foi para as corridas", conta o irmão, Óscar Fernandes.
O corpo foi para a capela de repouso e sepultado na manhã seguinte, face à angústia da família, "que prolongou a dor mais um dia".
A funerária propôs à Junta arranjar um coveiro de fora, mas o autarca Ângelo Castro diz que só trabalham no cemitério pessoas da sua confiança. "É um trabalho de responsabilidade", diz o presidente da Junta, que não gostou que o irmão do defunto se queixasse à imprensa. "O sítio certo para protestar era na Junta e não nos jornais."
O executivo deverá apresentar na próxima Assembleia de Freguesia uma proposta para deixar de realizar funerais ao domingo.
João Anselmo Rodrigues Fernandes tinha 45 anos e morreu com um cancro na garganta no dia 22 de Agosto. As cerimónias fúnebres foram marcadas para o dia 24 (domingo). Após a missa de corpo presente a urna rumou ao cemitério, mas qual não foi o espanto da família quando o agente da funerária lhes disse que afinal não iria ser sepultado no momento, "porque o coveiro foi para as corridas", conta o irmão, Óscar Fernandes.
O corpo foi para a capela de repouso e sepultado na manhã seguinte, face à angústia da família, "que prolongou a dor mais um dia".
A funerária propôs à Junta arranjar um coveiro de fora, mas o autarca Ângelo Castro diz que só trabalham no cemitério pessoas da sua confiança. "É um trabalho de responsabilidade", diz o presidente da Junta, que não gostou que o irmão do defunto se queixasse à imprensa. "O sítio certo para protestar era na Junta e não nos jornais."
O executivo deverá apresentar na próxima Assembleia de Freguesia uma proposta para deixar de realizar funerais ao domingo.
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