Portuga-Sesimbra:Jovem de 22 anos assassinado era recepcionista há 5 anos

Morte de João choca colegas de trabalho Há cinco anos que João Paulo Almeida era recepcionista no Hotel Marriott, em Lisboa. A competência profissional do jovem levou mesmo a administração do grupo hoteleiro norte-americano a convocá-lo para diversos serviços em hotéis no estrangeiro. Quando se soube que o jovem, de 22 anos, tinha sido morto a tiro no sábado à noite, à entrada de sua casa, na Almoinha, Sesimbra, todos os colegas ficaram consternados.
João Paulo era "um profissional dedicado". "Entrou com 17 anos para o Marriott, e mostrou logo jeito para ser recepcionista", disse ao CM alguém que trabalhou com o jovem assassinado. O empenho do jovem já o tinha levado mesmo a trabalhar no estrangeiro. "Em determinados eventos realizados em hotéis do grupo no estrangeiro, foi solicitada a presença dele", acrescentou o mesmo informador.
Os colegas de João Paulo souberam da morte dele no domingo de manhã. A consternação foi geral e, ao que apurou o CM, ninguém acredita que os dois indivíduos responsáveis pelo homicídio "quisessem fazer mal ao João Paulo". "Estariam a à procura de outra pessoa", opinou.
Fonte oficial do Marriott não fez declarações sobre a morte de João Paulo Almeida, mas confirmou "a excelente impressão que a entidade patronal tinha de João Paulo".
Entretanto, a Polícia Judiciária de Setúbal prossegue as investigações. Existem indícios para identificar o homicida, mas não foram feitas quaisquer detenções.
O cadáver de João Paulo Almeida permanece na morgue do Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde já terá sido autopsiado. O funeral ainda não está marcado.
PORMENORES
INFORMAÇÃO ERRADA
Ao contrário do que anteontem foi dito aos jornalistas por vizinhos de JoãoPauloAlmeida, o jovem nunca foi barman, trabalhando sim como recepcionista.
FAMÍLIA EM CASA
Os pais, a madrasta e o irmão, de João PauloAlmeida reuniram-se ontem na casa da família, em Almoinha, Sesimbra. Escolheram a roupa para vestir o cadáver e receberam familiares e amigos.
GNR NÃO FOI AVISADA
A GNR de Sesimbra não foi, para já, avisada sobre a data e local do funeral de João Paulo Almeida. "Não há ameaças de segurança", disse ao CM fonte policial.

Correio da Manhã