Um insecto rastejante (coleóptero) obrigou ao fecho na terça-feira das oito salas do bloco operatório do Hospital dos Lusíadas, no Alto dos Moinhos, em Lisboa. A entrada em funcionamento do bloco está prevista para amanhã. Como consequência, trinta cirurgias, não urgentes, na maioria ortopédicas, tiveram de ser adiadas e já foram re-agendadas.
José Miguel Boquinhas, administrador da unidade, garantiu ao CM não se tratar de um escaravelho. 'O coleóptero, que foi detectado na inspecção de rotina, é um insecto não voador e não é nenhum escaravelho. É muito pequenino, quase invisível, e normalmente vem ligado a obras, costuma aparecer durante o primeiro ano de construção dos edifícios e desenvolver-se no ar condicionado, em ambientes com humidade.'
Este não é motivo único para o fecho temporário de blocos operatórios ou serviços. Porém, é difícil às autoridades de Saúde fornecer estatísticas. Graça Freitas, subdirectora-geral da Saúde, admitiu a falta de informação das unidades de Saúde. 'Os hospitais não comunicam quando há um problema do género. É uma questão de gestão interna e têm de a resolver rapidamente.'
O administrador do Hospital dos Lusíadas assegura que o insecto, destruído facilmente a temperaturas superiores a 35 graus, não constitui qualquer risco para os doentes. 'Em Portugal, não há insectos vectores de doenças e este coleóptero não transmite doenças. A comissão de infecção hospitalar garantiu-me que não há qualquer risco para os doentes, é completamente inofensivo.'
Por esclarecer ficam as circunstâncias em que o insecto foi detectado, na sala adjacente ao bloco operatório, numa inspecção periódica. Por uma questão de precaução, o bloco operatório foi encerrado e desinfectado. Fonte do gabinete de comunicação do Hospital disse ao CM que o insecto 'está a ser analisado por um biólogo'.
APONTAMENTOS
INAUGURADO EM MAIO
O hospital custou 85 milhões e abriu a 19 de Maio. Pertence aos Hospitais Privados de Portugal, da Caixa Geral de Depósitos.
160 CAMAS
A unidade tem 160 camas, capacidade para 20 mil cirurgias e 400 mil consultas por ano.
José Miguel Boquinhas, administrador da unidade, garantiu ao CM não se tratar de um escaravelho. 'O coleóptero, que foi detectado na inspecção de rotina, é um insecto não voador e não é nenhum escaravelho. É muito pequenino, quase invisível, e normalmente vem ligado a obras, costuma aparecer durante o primeiro ano de construção dos edifícios e desenvolver-se no ar condicionado, em ambientes com humidade.'
Este não é motivo único para o fecho temporário de blocos operatórios ou serviços. Porém, é difícil às autoridades de Saúde fornecer estatísticas. Graça Freitas, subdirectora-geral da Saúde, admitiu a falta de informação das unidades de Saúde. 'Os hospitais não comunicam quando há um problema do género. É uma questão de gestão interna e têm de a resolver rapidamente.'
O administrador do Hospital dos Lusíadas assegura que o insecto, destruído facilmente a temperaturas superiores a 35 graus, não constitui qualquer risco para os doentes. 'Em Portugal, não há insectos vectores de doenças e este coleóptero não transmite doenças. A comissão de infecção hospitalar garantiu-me que não há qualquer risco para os doentes, é completamente inofensivo.'
Por esclarecer ficam as circunstâncias em que o insecto foi detectado, na sala adjacente ao bloco operatório, numa inspecção periódica. Por uma questão de precaução, o bloco operatório foi encerrado e desinfectado. Fonte do gabinete de comunicação do Hospital disse ao CM que o insecto 'está a ser analisado por um biólogo'.
APONTAMENTOS
INAUGURADO EM MAIO
O hospital custou 85 milhões e abriu a 19 de Maio. Pertence aos Hospitais Privados de Portugal, da Caixa Geral de Depósitos.
160 CAMAS
A unidade tem 160 camas, capacidade para 20 mil cirurgias e 400 mil consultas por ano.
CM
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