O conhecido juiz espanhol Baltazar Garçon pediu à Procuradoria-Geral da República informação sobre eventuais negócios desenvolvidos pela máfia russa Tambovskaya – um grupo desmantelado no passado mês de Junho em Espanha, numa operação que levou à detenção de vinte alegados membros e à prisão preventiva de 13 – na Região Autónoma da Madeira.
A notícia foi ontem divulgada pelo semanário ‘Sol’, que dava ainda conta da possibilidade deste grupo ter usado aquele paraíso fiscal para branquear capitais. Uma situação que não seria inédita, já que, por exemplo, no âmbito da Operação Furacão foram detectadas diversas transacções onde a Madeira foi usada como plataforma giratória de dinheiro.
O CM sabe que o pedido de colaboração das autoridades espanholas será recente, não estando ainda determinados os tipos de investimentos que poderão ter sido feitos naquela região. O que for apurado será comunicado ao Governo do país vizinho.
Em reacção à notícia, o presidente do Governo Regional acusou imediatamente o Governo central de ter montado uma cabala. "Essas histórias dão a impressão de querer fazer a Madeira distrair-se do seu adversário principal, que não são as pessoas que operam o Centro Internacional de Negócios (CIN), mas o poder político de Lisboa contra o qual temos de lutar, dure o tempo que durar", afirmou o líder regional, acrescentando que o CIN da Madeira tem prestígio internacional. "A imprensa portuguesa não tem credibilidade para o pôr em causa", concluiu o governante.
PORMENORES
COMBATE AO TERRORISMO
O juiz Baltazar Garçon é um dos ícones europeus no combate ao terrorismo.O magistrado tem liderado diversas operações, tendo-se notabilizado na perseguição aos membros da ETA. O magistrado, que foi um dos rostosno combate ao narcotráficona Galiza, pediu a extradição de Pinochet para Espanha, quando o ditador chilenose encontrava exilado emInglaterra.
OPERAÇÕES
A operação de combate à máfia russa realizada em Junho deste ano decorreu em diversas províncias espanholas. Houve acções simultâneas em várias regiões do país, como a ilha mediterrânea de Mallorca e as cidades de Madrid, Málaga ou Barcelona. Na liderança estava o juiz Baltazar Garçon e também a promotoria anticorrupção espanhola. Envolveu mais de 400 agentes e contou com a colaboração de serviços de inteligência estrangeiros.
A notícia foi ontem divulgada pelo semanário ‘Sol’, que dava ainda conta da possibilidade deste grupo ter usado aquele paraíso fiscal para branquear capitais. Uma situação que não seria inédita, já que, por exemplo, no âmbito da Operação Furacão foram detectadas diversas transacções onde a Madeira foi usada como plataforma giratória de dinheiro.
O CM sabe que o pedido de colaboração das autoridades espanholas será recente, não estando ainda determinados os tipos de investimentos que poderão ter sido feitos naquela região. O que for apurado será comunicado ao Governo do país vizinho.
Em reacção à notícia, o presidente do Governo Regional acusou imediatamente o Governo central de ter montado uma cabala. "Essas histórias dão a impressão de querer fazer a Madeira distrair-se do seu adversário principal, que não são as pessoas que operam o Centro Internacional de Negócios (CIN), mas o poder político de Lisboa contra o qual temos de lutar, dure o tempo que durar", afirmou o líder regional, acrescentando que o CIN da Madeira tem prestígio internacional. "A imprensa portuguesa não tem credibilidade para o pôr em causa", concluiu o governante.
PORMENORES
COMBATE AO TERRORISMO
O juiz Baltazar Garçon é um dos ícones europeus no combate ao terrorismo.O magistrado tem liderado diversas operações, tendo-se notabilizado na perseguição aos membros da ETA. O magistrado, que foi um dos rostosno combate ao narcotráficona Galiza, pediu a extradição de Pinochet para Espanha, quando o ditador chilenose encontrava exilado emInglaterra.
OPERAÇÕES
A operação de combate à máfia russa realizada em Junho deste ano decorreu em diversas províncias espanholas. Houve acções simultâneas em várias regiões do país, como a ilha mediterrânea de Mallorca e as cidades de Madrid, Málaga ou Barcelona. Na liderança estava o juiz Baltazar Garçon e também a promotoria anticorrupção espanhola. Envolveu mais de 400 agentes e contou com a colaboração de serviços de inteligência estrangeiros.
CM
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