Alguns funcionários da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Agualva-Cacém (ARPIAC) criticam a direcção da associação devido a alegadas irregularidades, nomeadamente a venda de produtos distribuídos pelo Banco Alimentar Contra a Fome.
Todas as segundas-feiras a ARPIAC recebe alimentos: 'A direcção escolhe o que quer e o resto, como iogurtes, batatas fritas e bolos, vende aos utentes', contou ao CM fonte da Associação.
'Só vendemos a preço simbólico caixas de chocolates e produtos como pão com chocolate, que não podem ser aproveitados para os utentes em virtude das dietas dos mesmos. Muitas vezes vendemos a um euro e apenas aos funcionários, outras vezes damos aos nossos colaboradores', garantiu ao CM Herculano Silva, presidente da ARPIAC.
Com as valências de Lar, Centro de Dia e Apoio Domiciliário, a ARPIAC presta apoio a quase duzentos utentes entre os 45 e os 96 anos. 'No Centro de Dia os auxiliares são obrigados a lidar com idosos com Alzheimer e outros problemas e não têm formação. Já vi duas ou três auxiliares para 60 utentes e é impossível apoiar todos', contou ao CM fonte da Associação.
Rita Melo, directora técnica, desdramatiza: 'Todos os auxiliares têm formação clínica periódica para saberem lidar com situaçõescomplexas.' Herculano Silva corrobora: 'Não aceitamosutentescom Alzheimer em fase avançada.'
'Infelizmente não existe animadora social', garante fonte da Associação. Ao abrigo do Despacho Normativo 12/98 do Ministério da Solidariedade e Segurança Social, um lar desta natureza deve ter animação social a tempo parcial: 'Temos uma senhora que faz várias coisas, para a contratarmos a tempo inteiro tivemos que lhe dar outras tarefas mas ela faz colagens, cortes e trabalhos manuais com os utentes', esclareceu Herculano Silva.
ÚLTIMOS FISCAIS VISITARAM LAR EM OUTUBRO DE 2007
A Associação de Reformados,Pensionistas e Idosos de Agualva--Cacém (ARPIAC) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) com acordo de cooperação para a resposta social de lar de idosos e funciona no Vale Eureca desde o dia 1 de Junho de 2003.
Questionada sobre acções de fiscalização, a Segurança Social garantiu ao CM, em comunicado, que 'a Instituição tem tido acções de acompanhamento, desenvolvidas pela técnica da equipa de cooperação do serviço de Sintra, tendo a última visita sido efectuada no dia 4 de Outubro de 2007'. Em Junho último a Segurança Social teve uma reunião de trabalho na ARPIAC mas segundo o CM apurou, nesse dia, não foi contabilizado o número de utentes e de trabalhadores, nem foi fiscalizado o alegado desconforto em que vivem os idosos.
FUNCIONÁRIOS REVOLTADOS
Um dos trabalhadores da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Agualva-Cacém acedeu falar ao CM sob anonimato: 'Os utentes ficam muitas vezes sentados com ranho, sede e com a fralda suja mas tem que ser tudo feito nas horas certas. Há uns tempos houve sarna e a direcção decidiu isolar os utentes nos quartos, mas ninguém sabe se foi feita alguma desinfestação. Quando existe a suspeita de que algum funcionário roubou alguma coisa mexem nos cacifos, sem autorização e sem ninguém estar presente. Há muitos utentes que têm Alzheimer e um deles uma vez até fugiu a meio da tarde. Nos últimos meses os utentes têm sofrido várias quedas nas escadas, o que preocupa a maioria dos trabalhadores. Grande parte das pessoas que aqui trabalha adora os velhotes e muitas vezes estas pessoas fazem muito mais do que aquilo que lhes compete.'
Todas as segundas-feiras a ARPIAC recebe alimentos: 'A direcção escolhe o que quer e o resto, como iogurtes, batatas fritas e bolos, vende aos utentes', contou ao CM fonte da Associação.
'Só vendemos a preço simbólico caixas de chocolates e produtos como pão com chocolate, que não podem ser aproveitados para os utentes em virtude das dietas dos mesmos. Muitas vezes vendemos a um euro e apenas aos funcionários, outras vezes damos aos nossos colaboradores', garantiu ao CM Herculano Silva, presidente da ARPIAC.
Com as valências de Lar, Centro de Dia e Apoio Domiciliário, a ARPIAC presta apoio a quase duzentos utentes entre os 45 e os 96 anos. 'No Centro de Dia os auxiliares são obrigados a lidar com idosos com Alzheimer e outros problemas e não têm formação. Já vi duas ou três auxiliares para 60 utentes e é impossível apoiar todos', contou ao CM fonte da Associação.
Rita Melo, directora técnica, desdramatiza: 'Todos os auxiliares têm formação clínica periódica para saberem lidar com situaçõescomplexas.' Herculano Silva corrobora: 'Não aceitamosutentescom Alzheimer em fase avançada.'
'Infelizmente não existe animadora social', garante fonte da Associação. Ao abrigo do Despacho Normativo 12/98 do Ministério da Solidariedade e Segurança Social, um lar desta natureza deve ter animação social a tempo parcial: 'Temos uma senhora que faz várias coisas, para a contratarmos a tempo inteiro tivemos que lhe dar outras tarefas mas ela faz colagens, cortes e trabalhos manuais com os utentes', esclareceu Herculano Silva.
ÚLTIMOS FISCAIS VISITARAM LAR EM OUTUBRO DE 2007
A Associação de Reformados,Pensionistas e Idosos de Agualva--Cacém (ARPIAC) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) com acordo de cooperação para a resposta social de lar de idosos e funciona no Vale Eureca desde o dia 1 de Junho de 2003.
Questionada sobre acções de fiscalização, a Segurança Social garantiu ao CM, em comunicado, que 'a Instituição tem tido acções de acompanhamento, desenvolvidas pela técnica da equipa de cooperação do serviço de Sintra, tendo a última visita sido efectuada no dia 4 de Outubro de 2007'. Em Junho último a Segurança Social teve uma reunião de trabalho na ARPIAC mas segundo o CM apurou, nesse dia, não foi contabilizado o número de utentes e de trabalhadores, nem foi fiscalizado o alegado desconforto em que vivem os idosos.
FUNCIONÁRIOS REVOLTADOS
Um dos trabalhadores da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Agualva-Cacém acedeu falar ao CM sob anonimato: 'Os utentes ficam muitas vezes sentados com ranho, sede e com a fralda suja mas tem que ser tudo feito nas horas certas. Há uns tempos houve sarna e a direcção decidiu isolar os utentes nos quartos, mas ninguém sabe se foi feita alguma desinfestação. Quando existe a suspeita de que algum funcionário roubou alguma coisa mexem nos cacifos, sem autorização e sem ninguém estar presente. Há muitos utentes que têm Alzheimer e um deles uma vez até fugiu a meio da tarde. Nos últimos meses os utentes têm sofrido várias quedas nas escadas, o que preocupa a maioria dos trabalhadores. Grande parte das pessoas que aqui trabalha adora os velhotes e muitas vezes estas pessoas fazem muito mais do que aquilo que lhes compete.'
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