Benfica continua sem vencer e já perdeu quatro pontos
O FC Porto perdeu ontem dois pontos na Luz ao não conseguir manter a vantagem de um golo de grande penalidade, frente a um Benfica descoordenado e sem forças, forçado a actuar mais de meia hora com menos um elemento, numa partida intensa mas de qualidade muito baixa. O empate alcançado por Cardozo, graças a uma oferta de Helton, deixa o Benfica com apenas dois pontos, repetindo o mau arranque da época transacta.
Neste século, à excepção da derrota frente à equipa de Koeman, sempre o FC Porto tem dominado na Luz e ontem cumpriu a tradição, perante um adversário frágil, desorganizado e sem cabeça. A primeira leitura das equipas apresentadas poderia ser um Benfica muito ofensivo frente a um Porto cauteloso, mas a dinâmica do jogo deu outra fotografia: um Benfica com unidades de ataque isoladas e sem coordenação, um FC Porto de processos simples, apostado numa ligação de olhos fechados entre Lucho (que jogador!) e Lisandro.
Mais uma vez a defesa remendada do Benfica deu um brinde: Katsouranis apanhado desprevenido por uma desmarcação fulgurante de González, não teve outra solução que não fosse cometer falta dentro da área. A grande penalidade transformada pelo argentino quase matou o jogo, tal a diferença de qualidade entre as duas equipas.
O Benfica teve apenas uma situação flagrante para empatar, (18’), quando Lisandro substituiu o guarda-redes e anulou sobre a linha de golo um desvio intencional de Aimar. Pelo contrário, o FC Porto, dominando o espaço e as acções a meio-campo foi mantendo a pressão contínua e veio a dispor, aos 40’, da melhor ocasião, em mais um entendimento entre Lucho e Licha, com o ponta-de-lança a rematar cruzado ao poste.
A equipa de Flores tentou compensar a falta de classe e de inteligência com uma grande entrega ao jogo, que viria a ter elevados custos físicos, mostrando a má preparação que terá sido ministrada na pré--temporada, com lesões musculares e cãibras a afectarem praticamente todos os elementos. Dessa generosidade, resultou o golo do empate, por Cardozo, que minorou os estragos em matéria pontual. Da má preparação física derivou a expulsão de Katsouranis, que cerceou a possibilidade de uma reviravolta total.
O FC Porto perdeu ontem dois pontos na Luz ao não conseguir manter a vantagem de um golo de grande penalidade, frente a um Benfica descoordenado e sem forças, forçado a actuar mais de meia hora com menos um elemento, numa partida intensa mas de qualidade muito baixa. O empate alcançado por Cardozo, graças a uma oferta de Helton, deixa o Benfica com apenas dois pontos, repetindo o mau arranque da época transacta.
Neste século, à excepção da derrota frente à equipa de Koeman, sempre o FC Porto tem dominado na Luz e ontem cumpriu a tradição, perante um adversário frágil, desorganizado e sem cabeça. A primeira leitura das equipas apresentadas poderia ser um Benfica muito ofensivo frente a um Porto cauteloso, mas a dinâmica do jogo deu outra fotografia: um Benfica com unidades de ataque isoladas e sem coordenação, um FC Porto de processos simples, apostado numa ligação de olhos fechados entre Lucho (que jogador!) e Lisandro.
Mais uma vez a defesa remendada do Benfica deu um brinde: Katsouranis apanhado desprevenido por uma desmarcação fulgurante de González, não teve outra solução que não fosse cometer falta dentro da área. A grande penalidade transformada pelo argentino quase matou o jogo, tal a diferença de qualidade entre as duas equipas.
O Benfica teve apenas uma situação flagrante para empatar, (18’), quando Lisandro substituiu o guarda-redes e anulou sobre a linha de golo um desvio intencional de Aimar. Pelo contrário, o FC Porto, dominando o espaço e as acções a meio-campo foi mantendo a pressão contínua e veio a dispor, aos 40’, da melhor ocasião, em mais um entendimento entre Lucho e Licha, com o ponta-de-lança a rematar cruzado ao poste.
A equipa de Flores tentou compensar a falta de classe e de inteligência com uma grande entrega ao jogo, que viria a ter elevados custos físicos, mostrando a má preparação que terá sido ministrada na pré--temporada, com lesões musculares e cãibras a afectarem praticamente todos os elementos. Dessa generosidade, resultou o golo do empate, por Cardozo, que minorou os estragos em matéria pontual. Da má preparação física derivou a expulsão de Katsouranis, que cerceou a possibilidade de uma reviravolta total.
CM
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire