O CDS-PP defende a realização de uma reunião extraordinária da Comissão Permanente da Assembleia da República para debater a "onda de criminalidade violenta" dos últimos tempos em Portugal. O PS vai inviabilizar este pedido.
O líder parlamentar dos centristas, Diogo Feio, disse à Agência Lusa que o partido comunicou, terça-feira, ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, essa pretensão, uma vez que o Parlamento não pode ficar "de braços cruzados a assistir todos os dias a um aumento da criminalidade sem fazer o que quer que seja".
"O país está a assistir todos os dias a um conjunto de actos que demonstram um clima e uma onda de violência que preocupa bastante as pessoas, gera situações de insegurança e o Parlamento não pode ficar a assistir de braços cruzados", justificou.
"O Governo também tem que ser confrontado com o que se está a passar", disse, sublinhando que o CDS/PP não pretende discutir o desempenho do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, uma vez que o que está em causa "são políticas e não pessoas".
Diogo Feio defendeu que a Assembleia da República tem que dar o exemplo e "dar voz" ao sentimento e preocupações dos portugueses.
PS contra debate extraordinário
O grupo parlamentar do PS vai inviabilizar o pedido do CDS-PP, mas garante que está disponível para discutir o tema dentro do "calendário estabelecido pelo Parlamento".
"Não entendemos que a situação que se vive no país seja de tal forma extraordinária que fundamente a convocação extraordinária da comissão permanente", referiu o vice-presidente da bancada socialista Ricardo Rodrigues.
No entanto, sublinhou, "o PS entende que a audição de ministros é normal em democracia" e está disponível para viabilizar a audição do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, "dentro do calendário estabelecido pela Assembleia". O deputado lembrou que está marcada uma reunião ordinária da comissão permanente para 9 de Setembro
JN
O líder parlamentar dos centristas, Diogo Feio, disse à Agência Lusa que o partido comunicou, terça-feira, ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, essa pretensão, uma vez que o Parlamento não pode ficar "de braços cruzados a assistir todos os dias a um aumento da criminalidade sem fazer o que quer que seja".
"O país está a assistir todos os dias a um conjunto de actos que demonstram um clima e uma onda de violência que preocupa bastante as pessoas, gera situações de insegurança e o Parlamento não pode ficar a assistir de braços cruzados", justificou.
"O Governo também tem que ser confrontado com o que se está a passar", disse, sublinhando que o CDS/PP não pretende discutir o desempenho do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, uma vez que o que está em causa "são políticas e não pessoas".
Diogo Feio defendeu que a Assembleia da República tem que dar o exemplo e "dar voz" ao sentimento e preocupações dos portugueses.
PS contra debate extraordinário
O grupo parlamentar do PS vai inviabilizar o pedido do CDS-PP, mas garante que está disponível para discutir o tema dentro do "calendário estabelecido pelo Parlamento".
"Não entendemos que a situação que se vive no país seja de tal forma extraordinária que fundamente a convocação extraordinária da comissão permanente", referiu o vice-presidente da bancada socialista Ricardo Rodrigues.
No entanto, sublinhou, "o PS entende que a audição de ministros é normal em democracia" e está disponível para viabilizar a audição do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, "dentro do calendário estabelecido pela Assembleia". O deputado lembrou que está marcada uma reunião ordinária da comissão permanente para 9 de Setembro
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