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samedi 13 septembre 2008

Benfica Contrata jactos de luxo

O Benfica contratou uma empresa de voos privados para ir buscar os principais reforços da equipa neste defeso. Apesar de cada uma das cinco deslocações custar entre 25 e 35 mil euros, dependendo da distância e das horas que os aparelhos estiveram ao serviço do cliente, a verdade é que o Benfica comprou um pacote de horas que permitiu reduzir o custo de 150 mil euros para quase metade (85 mil euros). O custo de um avião destes está, normalmente, estimado em cinco mil euros por hora.

A decisão da opção pela utilização de jactos privados surgiu por 'necessidade', como explica ao Correio Sport o director de comunicação dos encarnados, João Gabriel. 'Não é uma questão de luxo, é uma situação de necessidade, pois, por vezes, não é compatível com os voos regulares', prossegue, revelando: 'A compra de horas de voos é cada vez mais usada pelos clubes. Até os próprios jogadores já o fazem'.

A primeira viagem em jacto privado foi encetada pelo presidente Luís Filipe Vieira e Rui Costa a Manchester, para o encontro que pretendiam ser secreto com Sven-Goran Eriksson. No regresso, havia a quase certeza de que o técnico sueco seria o próximo treinador, mas Eriksson acabaria por ‘roer a corda’ ao ex-pupilo Rui Costa, por não querer perder dinheiro na rescisão do contrato com o Manchester City.

Seguiu-se Pablo Aimar, resgatado ao Saragoça. O argentino chegou com o director desportivo e elementos da família tendo sido recebido pela imprensa em Tires, por volta da meia-noite, após maratona negocial com o clube espanhol. Uma deslocação falhada a Barcelona, para negociar Luis García, e logo a seguir foi a vez de José Antonio Reyes, procedente de Madrid, o destino mais próximo de Lisboa, ser recebido no aeroporto da Portela, onde chegou de jacto.
O último foi David Suazo, que o director desportivo negociou em Milão, com o Inter de Mourinho.
Contactado pelo Correio Sport, um especialista da aviação afirma que este tipo de transporte está a ganhar clientes em Portugal: 'É uma espécie de time-sharing dos aviões e o Benfica pode ter efectivamente comprado um pacote de horas. É ligeiramente mais barato.'
Por exemplo, num voo comercial, explica o especialista, a classe executiva para qualquer um desses destinos não ultrapassaria 1800 euros por pessoa. É ver a diferença', conclui.
António Pereira

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