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lundi 22 septembre 2008

Braga : Portugal a cair !

População receia tragédia em prédios degradados do centro SUSANA PINHEIRO,

Braga.
Derrocada que fez três mortes não é esquecida por habitantesAutarcas das freguesias falam em centenas de edifícios em ruínas A derrocada do prédio, que vitimou mortalmente três trabalhadores, em Braga, está a levar a população do centro histórico a recear idêntica tragédia nos mais de cem imóveis degradados.

Os vizinhos são os primeiros a denunciar e não entendem porque "as pessoas vivem nas casas quando é perigoso", como Ana Sousa de 74 anos. A idosa vive com o coração nas mãos: "Ali nasci e criei os meus filhos, mas tenho medo de lá dormir porque está tudo a cair." Os alertas surgem um pouco por todo o centro histórico.

Segundo o presidente da Junta da Sé, António Sousa, a casa de Ana Sousa, na Rua da Boavista, é uma das "situações mais graves" da sua freguesia.

O problema tem vindo a agravar-se desde que, em 2006, contabilizou 18 imóveis em estado de degradação e outros três em perigo de derrocada - dois deles em recuperação e um terceiro, na Rua das Chagas, "está suspenso por uma viga, em iminente derrocada", próximo de um centro de dia.Na Rua da Boavista, o cenário piorou, como na casa de Ana Sousa, alerta o autarca, "quando chove, parece rua lá dentro.

O tecto do hall está a cair". A inquilina passa lá o dia, mas pernoita na casa de familiares. "O meu quarto não tem tecto, caiu a clarabóia e tenho medo de ali dormir", conta. Ficou ainda com mais receio "depois de a morte dos trabalhadores" na Rua dos Chãos."Estão à espera de uma tragédia para agir?", atira um dos vizinhos que não se quis identificar, corroborado por Paulo Vieira: "O imóvel está perigoso e precisa de obras." Os populares temem ainda pela vida dos transeuntes, que "podem levar com uma telha ou vidro", ou pelos estragos nos carros estacionados. Perigoso, acrescenta o presidente da junta, está outro imóvel, mas devoluto, em risco de derrocada na mesma rua. "Pode ruir a qualquer momento e já caíram telhas para a estrada", alerta Paulo Silva, proprietário de uma casa que recuperou próxima do prédio. "Tenho receio de passar com as minhas filhas", diz. "Já pedimos mais fiscalização à câmara e, há dois anos, foi entregue um abaixo-assinado com mais de 900 assinaturas à Assembleia Municipal para alertar para estas situações", assegura o autarca da Sé.

E defende "a abertura de uma linha de crédito para ajudar os proprietários a requalificar os imóveis".

O presidente da Junta de São João do Souto, Miguel Pereira, alertou, há dias, a câmara para três prédios problemáticos, na Rua dos Chãos, onde morreram os três operários. "Vai-se chamar a atenção dos proprietários", afirma. Já o presidente da Junta de São Vicente, José Maria Gago, garante que "a câmara está a par dos 60 prédios devolutos no casco da freguesia", mas com maior prevalência na Rua de S. Vicente.

1 commentaire:

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