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mardi 9 septembre 2008

Portugal: Imigrante romeno baleado em Quarteira por ajuste de contas

Algarve. Vítima conseguiu arrastar-se para pedir ajudaO homem, de 24 anos, foi atingido nas costas, numa zona de prostituiçãoUm imigrante romeno, de 24 anos, foi atingido com um tiro nas costas, no sábado, pelas 18.00, junto a uma rotunda à entrada de Quarteira (Loulé), onde diariamente mulheres de várias nacionalidades se dedicam à prostituição. As autoridades admitem ter-se tratado de um "ajuste de contas". É que "tratando-se do local onde se registou esta ocorrência, é provável que o sucedido possa estar de alguma forma relacionado com prostituição", disse fonte da GNR. A investigação do caso encontra-se a cargo da Polícia Judiciária, que, para já, recusa prestar declarações.Depois de ter sido alvejado com um tiro que lhe perfurou a zona lombar, segundo apurou o DN, o indivíduo foi a cambalear à procura de auxílio nas bombas da BP, situado a cerca de 300 metros. "Fui atacado por três homens que fugiram a pé", contou a uma funcionária de serviço daquele estabelecimento. "Vi o homem com sangue na blusa e apesar de ele não falar bem português, percebi logo o que tinha acontecido", recordou, por seu turno, a empregada.O romeno foi transportado numa ambulância para o Hospital Central de Faro, onde recebeu alta pouco depois. De acordo com informações recolhidas pelo DN, a bala entrou e saiu do corpo, pelo que o estado de saúde do homem não apresentava a gravidade que inicialmente se pensava.Quem se mostra surpreendida com o caso é a presidente da Associação dos Imigrantes Romenos e Moldavos do Algarve, Elisabeth Neicker, que, ao DN, considera tratar-se de uma situação "isolada"."Sabemos que aquele é um sítio de prostituição, mas não é normal ocorrer este tipo de problemas com cidadãos romenos em Quarteira. Houve o caso de um que foi baleado à porta de casa há pouco mais de uma semana em Portimão, mas de resto são situações fora do vulgar. Não fomos contactados nem num nem noutro caso, mas estamos disponíveis para prestar apoio, já que temos excelentes relações com as autoridades", frisou.
DN

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