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jeudi 11 septembre 2008

Selecção: Queiroz não mexeu no meio-campo e equipa afundou-se

Pergunta Scolari: “E o burro sou eu?”
Carlos Queiroz fez duas substituições a meio da segunda parte, mas negligenciou a falta de estabilidade de um meio-campo demasiado dependente de Deco e conduziu Portugal à primeira derrota em casa num jogo oficial, desde a final do Euro’2004. É apenas o início da caminhada para a fase final do Mundial 2010, mas com este triunfo por 3-2 a Dinamarca já leva uma boa vantagem, após uma partida em que evidenciou total concentração, do primeiro ao último minuto, tirando o máximo partido da falta de inteligência táctica dos responsáveis nacionais.
Quase dava para ouvir Scolari, lá em Londres, a perguntar: "E o burro sou eu?"
A primeira parte começou com duas ocasiões flagrantes dos dinamarqueses, quando a equipa nacional ainda patinava na relva húmida de Alvalade. O apagamento forçado de Maniche e Meireles transformou a partida num espectáculo monótono, apenas quebrado pelo talento de Deco.

O desbloqueio surgiu à beira do intervalo.
Portugal marcou numa bela jogada de desmultiplicação de posições que baralhou o rigor nórdico. Simão fez de Paulo Ferreira, Paulo Ferreira fez de Deco, Hugo Almeida fez de Simão e Nani fez de Hugo Almeida.
Um golo brilhante.

A perder, a Dinamarca mudou de estratégia e aliviou a pressão, confiando na má forma de Maniche, na falta de rotina de Meireles e no cansaço de Deco, tudo somado à falta de clarividência de Carlos Queiroz no banco.
Teve a sorte pelo seu lado, sem dúvida, mas alcançou uma vitória que pode marcar desde já toda a fase de qualificação, com três golos nos últimos dez minutos, um de contra-ataque, um de canto e outro de lançamento lateral, a tirar o máximo partido do afundamento físico e táctico da selecção portuguesa, após as substituições da selecção nacional.

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