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samedi 13 septembre 2008

Número de criminosos deportados aumentou

Crimes. Este ano já foram 53 os repatriados dos EUA e do Canadá Repatriamentos deste ano vão superar os números de 2007

O número de cidadãos que chega repatriado aos Açores, proveniente dos EUA e Canadá, aumentou nos primeiros oito meses deste ano relativamente a igual período do ano anterior.


Entre Janeiro e Agosto de 2008 já vieram 53 indivíduos, enquanto durante todo o ano de 2007 vieram 61. E o Governo Regional dos Açores tem indicação de que, até Dezembro, chegarão mais alguns, em número que vai superar os totais do ano passado.
Contas feitas, existe neste momento quase um milhar de cidadãos repatriados nos Açores, concentrados sobretudo em São Miguel e na Terceira.
No entanto, nos últimos meses tem-se registado a tendência para se dispersarem, cada vez mais, por outras ilhas do arquipélago. Estas são estatísticas oficiais, com base nos casos notificados, mas uma fonte ligada ao processo contactada pelo DN admite a existência de mais cidadãos naquelas circunstâncias que se mantêm no anonimato, seja porque têm forma de se manter economicamente, ou porque têm quem os acolha, dispensando as estruturas de assistência criadas pelo Governo Regional e por instituições particulares de solidariedade social.
Estes indivíduos são deportados por terem cometido crimes nos EUA e Canadá e, sem a protecção da cidadania norte-americana ou canadiana, acabam condenados a penas de prisão e depois a regressar compulsivamente à sua terra de origem.
Voltam às ilhas a uma média de 50, 60 pessoas por ano, sem - muitas vezes - saber falar a língua portuguesa, sem família a acompanhá-los na partida e a recebê--los à chegada, nem garantia de casa ou emprego.
A única certeza que têm é que, se as autoridades açorianas forem atempadamente informadas, terão um técnico à sua espera para o encaminhamento no Centro de Acolhimento Temporário e de Emergência em Ponta Delgada."Este ano, infelizmente, o número de cidadãos deportados para os Açores não reduziu, aumentou.
Não em números que possamos considerar preocupantes, para já, e só se tornará preocupante se esse aumento continuar nos próximos anos", afirma a Directora Regional das Comunidades, Alzira Silva, para quem a situação se tem agravado desde 2005.
Desde então, verificam-se "picos pontuais" no fluxo de pessoas expulsas da América do Norte para a Região Autónoma.

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